quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Fotografia VI



Niépce e a sua heliografia
No ano de 1793 o oficial da marinha francesa Joseph Nicéphore Niépce juntamente com seu irmão Claude, durante sua temporada em Cagliari tenta obter imagens gravadas quimicamente com a câmara escura. Retira-se do serviço militar aos 40 anos, para dedicar-se a inventos técnicos. A litografia era muito popular na França naqueles tempos, e como Niépce não tinha habilidade para o desenho, tentava obter com a câmara escura uma imagem permanente sobre o material litográfico de imprensa; para tanto recobriu um papel com cloreto de prata e expôs durante várias horas na câmara escura, obtendo uma fraca imagem parcialmente fixadas com ácido nítrico; mas estas imagens eram em negativo e ele necessitava de imagens em positivo , para utilizar como placa de impressão, isto fez com que ele fizesse novas tentativas.
Nicéphore Niépce 1795

Niépce-Heliografia do Cardeal D'Amboise

A primeira fotografia

Depois de anos de tentativas, Niépce recobriu uma placa de estanho com betume branco da Judéia que endurecia quando exposto à luz, nas parte não afetadas o betume era retirado com uma solução de essência de alfazema. Em 1826, expondo uma dessas placas durante aproximadamente 8 horas na sua câmara escura que fora fabricada por Chevalier, um ótico parisiense, obteve uma imagem do quintal de sua casa, muito embora não servisse para litografia e não possuísse meios tons, ela é em geral considerada pela maioria das autoridades no assunto como a primeira fotografia. Esse processo foi denominado por Niépce como Heliografia, gravura com a luz solar.

Niépce em 1829 substitui as placas de metal revestidas de prata por estanho, e escurece as sombras com vapor de iodo. No contrato de sociedade com Daguerre, esse processo foi detalhado e a partir destas informações descobriu-se em 1831 a sensibilidade da prata iodizada à luz. Niépce morreu no ano de 1833, deixando a sua obra nas mãos de Daguerre.
Primeira fotografia de Niépce em 1826


quarta-feira, 13 de julho de 2011

Hoje ainda é dia de rock


 Dia Internacional do Rock


Por que 13 de julho?

A data foi instituída após o enorme sucesso do Live Aid, o festival de rock que aconteceu no dia 13 de julho de 1985 em Londres e na Filadélfia, cuja renda foi revertida para ajudar as milhares de pessoas que passavam (e ainda passam) fome na Etiópia.

Por causa da importância da atitude daquele dia, o rock ganhou uma data comemorativa no calendário.

Pequena coletânia com imagens daqueles que fizeram parte da história do rock.
 


Mais informações:
http://www.portaldorock.com.br/liveaid.htm
 

Fonte: 

terça-feira, 12 de julho de 2011

Projeto "GreenPincel"

Projeto “GeenPincel”  - Eduardo Kobra


Projeto iniciado em março. pretende denunciar e combater, artisticamente, as várias formas de agressão à natureza”.
 
Mais sobre o artista
 

Kobra é um expoente da neo-vanguarda paulista. Seu talento brota por volta de 1987, no bairro do Campo Limpo com o pixo e o graffiti, caros ao movimento Hip Hop, e se espalha pela cidade. Com os desdobramentos que a arte urbana ganhou em São Paulo, ele derivou – com o Studio Kobra, criado nos anos 90 – para um muralismo original – inspirado em muitos artistas, especialmente os pintores mexicanos – beneficiando-se das características de artista experimentador, bom desenhista e hábil pintor realista. Suas criações são ricas em detalhes, que mesclam realidade e um certo “transformismo” grafiteiro.



 Rua Domingos de Moraes, em frente à estação Vila Mariana do Metrô.




 Imagem de computador mostra como ficará mural na Avenida Rebouças (Foto: Divulgação)
 “Welcome to Amazônia”, na altura do número 167 da Avenida Rebouças

 “CO2” também recebe os retoques finais na Rua Alvarenga, 2.400, na Zona Oeste de São Paulo.



 
Para saber mais:

http://eduardokobra.com/
http://www.portocultura.com.br/2011/com-novo-mural-na-vila-mariana-eduardo-kobra-inicia-o-projeto-greenpincel/
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/07/artista-lanca-em-sp-murais-de-alerta-contra-agressoes-ao-ambiente.html
www.youtube.com/watch?v=2rSKqJ0Aib8

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Exposição João Cândido

Exposição João Cândido segue até dia 27 em Mauá




“Cada vez mais nossa juventude tem sido contra a discriminação e o preconceito. Além disso, está sendo criada uma série de políticas no Brasil que favoreça a igualdade e isso reforça a necessidade de continuarmos a luta”, disse o prefeito de Mauá, Oswaldo Dias, na noite de abertura da exposição Joâo Cândido – A Luta pelos Direitos Humanos.
A inauguração da mostra contou também com a apresentação musical do grupo de samba Pega o Lenço e Vai, além da presença de munícipes, secretários municipais e representante do Legislativo.
Conhecido como Almirante Negro, João Cândido foi líder da Revolta da Chibata, ocorrida em 1910 no País. Ele era contra os maus tratos e castigos impostos aos marinheiros negros e mulatos, que tinham os corpos feridos com chibatadas mesmo 22 anos após a escravidão ter terminado, com a assinatura da Lei Áurea pela princesa Isabel.
A exposição, organizada pela Secretaria de Educação por meio da coordenadoria de Igualdade Racial e em parceria com a Fundação Banco do Brasil, segue até 27 de maio no espaço térreo do Centro de Formação de Professores (Rua Rio Branco, 183, Centro). A visitação é de segunda a sexta, das 9h às 21h e tem entrada gratuita.

Por Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Mauá
Fonte:http://mauavirtual.com.br

Para saber mais:
http://www.cefetsp.br/edu/eso/patricia/revoltachibata.html
http://extra.globo.com/noticias/rio/revolta-da-chibata-filho-de-joao-candido-fala-sobre-centenario-373399.html
http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=2896
http://correionago.ning.com/profiles/blogs/joao-candido-e-a-revolta-da

quinta-feira, 5 de maio de 2011

FOTOGRAFIA V

FOTOGRAFIA V



Wedgwood


Em 1802, Thomas Wedgwood obteve êxito na impressão de silhuetas de folhas e vegetais sobre couro, fato que foi divulgado por Sir Humphrey Davy no Journal of the Royal Intitutuion. Thomas era filho mais moço de Josiah Wedgwood, cientista amador e ceramista inglês, conhecedor do processo de Schulze, obteve essas imagens mediante a ação da luz sobre o couro branco impregnado de nitrato de prata; mas não conseguiu eliminar o nitrato de prata que não se transformou em prata metálica(a “fixação”); mesmo depois de lavadas e envernizadas, elas escureciam totalmente quando expostas a luz. Thomas aprendera a usar a câmara escura com seu pai, utilizava para auxiliar seus desenhos de grandes casas de campo, que eram utilizadas na decoração das cerâmicas da Etruria (antiga região da Itália-Etrusco); o conhecimento sobre o nitrato de prata aprendera com seu tutor Alexander Chisholm, que fora ajudante do químico Dr. Willian Lewis o primeiro a publicar em 1763 as investigações de Schulze. Thomas Wedgwood não consegui obter imagens impressas com auxílio da câmara escura devido a sua morte prematura aos 34 anos.
O químico Karl Wilhelm Scheele, em 1777 descobre que o amoníaco atua satisfatoriamente com fixador.
Thomas Wedgwood 1771-1805

Fontes: www.kodak.com; www.wikipedia.org; www.cotianet.com.br; www.fujifilm.com.br.

terça-feira, 29 de março de 2011

Poetizando o Apocalipse

Pablo Neruda

Pablo Neruda, nascido e falecido no Chile (1904-1973), foi uma das vozes mais altas da poesia mundial do nosso tempo. Sintetizou a consciência política, o lirismo romântico e um profundo domínio da linguagem poética. Admirado internacionalmente, recebeu em 1971 a máxima  horária literária: o Prémio Nobel de Literatura. Entre as sua principais obras, estão: Cem sonetos de amor, Últimos poemas, Canto geral e Confesso que vivi. (Livro das Perguntas - L&PM -2004/2008)

XXXVI

Não será por fim a morte
uma cozinha interminável?

Que farão teus ossos desagregados,
buscarão oura vez tua forma?

Se fundirá tua destruição
em outra forma  e em outra luz?

Formarão parte teus vermes
de cães ou de borboletas?

XXXIV

Com as virtudes que olvidei
posso fazer um traje novo?

Por que os melhores rios
foram correr na França?

Por que não amanhece na Bolívia
desde a noite de Guevara?

E busca ali os assassinos
seu coração assassinado?

Tem primeiro gosto a lágrimas
as uvas negras do deserto?

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Fotografia IV

Fotografia IV
O cientista italiano Ângelo Sala, em 1604, observa que um certo composto de prata se escurecia quando exposto ao sol, acreditava-se que reagia ao calor; o mesmo efeito foi observado anos antes pelo alquimista Fabrício com o cloreto de prata.

Johann Heinrich Schulz (1687-1744)

Foi somente em 1727, que um professor de anatomia da universidade alemã de Altdorf, Johann Heirich Schulze, após notar que um vidro que continha ácido nítrico, prata e gesso se escurecia quando exposto à luz proveniente da janela; por eliminação, demonstrou que os cristais de prata halogena (halógeno= cloro, bromo,, iodo e flúor) ao receberem luz e não calor como se pensava, se transformavam em prata metálica negra. A intenção de suas pesquisas era a fabricação artificial de pedras luminosas de fósforo. Por sua observações terem acontecido acidentalmente e por não ter utilidade prática na época Schulze cedeu suas descoberta à Academia Imperial de Altdorf em Nürenberg, na apresentação intitulada “De como descobri o portador da Escuridão ao tentar descobrir o portador da luz”. Schulze foi o pai da fotoquímica.
Em 1790, o físico Charles realizou impressões de silhuetas em folhas impregnadas de cloreto de prata.
Johann Heinrich Schulze 1740