quarta-feira, 18 de abril de 2012

FOTOGRAFIA XIV


"VOCÊ APERTA O BOTÃO E NÓS FAZEMOS O RESTO!"
George Eastman (1854 - 1932)

As placas secas de gelatina eram mais práticas do que o colódio, mas tinha seus inconvenientes eram pesadas e frágeis além de demorar muito para ser substituída na câmara. Assim foram feitas novas tentativas para substituir o frágil, pesado e trabalhoso vidro.
Alexander Parkes inventou em 1861 o celuloide e de certa forma solucionava o problema já que John Carbutt, um fotógrafo inglês que imigrara para a América, convenceu em 1888 a um fabricante de celulóide a produzir folhas finas o suficiente para receber uma emulsão de gelatina.
George Eastman a bordo de um navio em 1890.
No ano seguinte a Eastman Co. começou a produzir uma película emulsionada em rolo, feita com nitrato de celulose muito mais fina e transparente e, em 1902 já era responsável por 85% da produção mundial.
Eastman, em 1888, já produzia uma câmera, a Kodak n.1, quando introduziu a base maleável de nitrato de celulose em rolo.
Colocava-se o rolo na  máquina, a cada foto ia se enrolando em outro carretel e findo o filme mandava-se para a fábrica em Rochester. Lá o filme era cortado em tiras, revelado e copiado por contato. O slogam da Eastman "Você aperta o botão e nós fazemos o resto" correu o mundo, dando oportunidade para a fotografia estar ao alcance de milhões de pessoas. O processo fotográfico atual, pouco varia do processo do início do século. O filme é comprado em rolos emulsionados com base de celulose, as fotos são batidas, reveladas e positivadas. Por isso se atribui ao século XIX a invenção e aperfeiçoamento da fotografia como usamos hoje; ao século XX é atribuído a evolução das aplicações e controles da fotografia no aparecimento da fotografia em cores, cinema, televisão, holografia e todos os usos científicos hoje utilizados. Apesar do processo químico da fotografia estar com seus dias contados, ao menos para a maior parte das pessoas devido o aparecimento da fotografia digital, será somente nesse século que se tornará padrão para a captura de imagens. A fotografia convencional ainda é usada por profissionais e aficionados da fotografia; ela não deve desaparecer, assim como não desapareceram o disco de vinil (a última fábrica de vinil (foi reaberta aqui no Brasil, no exterior continuou-se a fabricar o vinil, pois fãs de música continuavam querendo o velho e bom LP; nos Estados Unidos a produção tem crescido nos últimos anos); as máquinas de escrever (há principalmente nos Estados Unidos um movimento que está retomando o uso das máquinas, pessoas que se reúnem em cafés para escrever; as fitas de VHS (em Moema, São Paulo, há uma locadora que serve a um público que ainda cultua as velhas fitas. A Kodak recentemente entrou em concordata. 













quinta-feira, 12 de abril de 2012

Salão de Arte Contemporânea - Santo André


40º Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto

 Abre hoje, dia 12 de abril de 2012 o 40º Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto, no Salão de Exposições do Teatro Municipal. A entrada é franca e esta aberto ao público de terça a sábado 12h às 17h e das 18h às 21h até 2 de junho. Salão de Exposição do Teatro Municipal de Santo André, Pç IV Centenário; fone: 4433-0605 .




Fonte: Diário do Grande ABC.

terça-feira, 10 de abril de 2012

FOTOGRAFIA XIII


Emulsão de gelatina com brometo de prata

Fotógrafo ciclista itinerante - por volta de 1870
Richard Leach Maddox (médico e microscopista inglês), em setembro de 1871 publicou no British Journal of Photograph, suas experiências com uma emulsão de gelatina e brometo de prata como substituto do colódio, obtendo uma chapa 180 mais lenta. Este processo foi aperfeiçoado por John Burges, Richard Kennett e Charles Bennett; com isto estava estabelecido a era moderna do material fotográfico fabricado comercialmente, o fotógrafo não mais necessitava preparar suas placas, várias empresas passaram a fabricar placas de gelatina seca em quantidades industriais.
Burgess comercializou a emulsão de brometo de prata e gelatina engarrafada, mas devido a presença de de sub-produtos como o nitrato de potássio os resultados não foram satisfatórios. Kennett em 1873 dispunha de emulsões secas e placas preparadas com bastante sensibilidade à luz.
Bennett publicou no ano de 1878, que se conservando a emulsão a 32º centígrados por quatro a sete dias, se produzia uma maturação que aumentava a sensibilidade.

Richard Leach Maddox, 1816 - 1902
Vogel
Hermann Wilhelm Vogel (professor de fotoquímica em Berlim) em 1873, descobriu que podia aumentar a sensibilidade, a uma gama maior de radiações actínicas (Actínio, elemento químico radioativo), quando banhava a emulsão em certos corantes de anilina, chamadas de ortocromáticas (emulsão, chapa ou película fotográfica não sensível à extremidade vermelha do espectro), passaram a ser, além do azul, sensíveis a cor verde. Emulsões pancromáticas sensíveis também a luz laranja e vermelha, já eram comercializadas em 1906.

A Wratten & Wainwright e a The Liverpool Dry Plate Co., fabricantes britânicos em 1880 monopolizavam a fabricação de placas secas, logo outras fabricas passaram a produzir o material e em 1883 nenhum fotógrafo usava mais o colódio. Na Alemanha, Otto Perutz, de Munich em 1882, e a Agfa AG, de Berlim, em 1883 fabricavam chapas secas de qualidade.



quarta-feira, 4 de abril de 2012

Google Art Project


Google Art Project disponibiliza acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo e do MAM-SP, são os primeiros museus brasileiros a fazer parte do projeto que faz uso de uma ferramenta semelhante ao Google Street View. Pelo site podemos ter acesso a vários museus do mundo como o MoMA, Museu D'Orsay-Paris, Galeria Nacional de Londres, Smithsonian American Art Museum, Van Gogh Museum, entre outros.
Site:  www.googleartproject.com


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